sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Resumo

Primeira parte
Policarpo Quaresma passa parte de seu tempo lendo livros, é criticado pela vizinhança que não consegue aceitar que alguém sem titulação acadêmica possa possuir livros , e criticam ainda mais quando ele decide aprender a tocar violão, um instrumento mal visto pela burguesa da época, o violão, por considerá-lo um representante do espírito popular do país.
E é no aprendizado do instrumento que conhece seresteiro Ricardo Coração dos Outros, contratado para lhe ensinar. Porém, cedo, Policarpo se desencanta pelo violão e pelo folclore e parte em busca das tradições indígenas.
após ter sugerido à assembleia legislativa republicana a adoção do tupi como língua oficial e ser motivo de chacota de toda a imprensa e dos colegas de repartição, Policarpo redige, distraído, um documento oficial naquela língua e termina, após uma elipse temporal, internado num manicômio.
Segunda parte
Policarpo vende sua casa e compra, um sítio na fictícia cidade de Curuzu, denominado Sossego e onde ele passa a tentar provar a decantada fertilidade do solo brasileiro.
Com a ajuda do empregado Anastácio, Policarpo luta contra saúvas, ervas daninhas e outras pragas na tentativa de incentivar a iniciativa agrícola em outras pessoas e ajudar no crescimento econômico do Brasil. Mas além disso, ele continuava a lutar contra a opinião pública e as autoridades.
Sua plantação gerou pouquíssimos lucros, por causa da peste negra e da chuva de areias. Para piorar, Policarpo viu-se envolvido, involuntariamente, na luta política da cidade, sendo atacado com multas e difamações por gregos e troianos, tudo por causa de sua suspeita neutralidade.
Ao saber sobre a Revolta da Armada, pede energia em telegrama ao Presidente Floriano Peixoto e segue para o Rio de Janeiro para dar apoio ao regime e sugerir reformas que mudassem a situação agrária. 
Terceira parte
Chegando ao Rio, Policarpo é bem recebido por Floriano Peixoto, que, no entanto, dá pouca atenção às suas propostas de reforma.
Decidido a lutar pela República, ele é então incorporado a um batalhão, o "Cruzeiro do Sul", com o posto de major.
A revolta criava muita tensão devido a prisões e violências arbitrária e oportunidades de ascensão social e empregatícia a cupinchas e puxa-sacos. Policarpo percebe que suas propostas não eram levadas a sério pelo indolente Marechal de Ferro Floriano Peixoto e desilude ainda mais quando acaba por matar um dos revoltosos.
Finda a revolta e encarregado de cuidar de um grupo de prisioneiros, Policarpo chega à conclusão de que a pátria, à qual ele sacrificara sua vida de estudos, era uma ilusão.
Seu destino é selado quando, após presenciar a escolha arbitrária de prisioneiros a serem executados, ele escreve uma carta a Floriano Peixoto denunciando a situação.
No final, Policarpo, devido às suas críticas, é preso e condenado ao fuzilamento, por ordem do presidente Floriano Peixoto sob a acusação de traição.

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